Tema 2: Mulheres e jovens no acesso à terra

A conferência de encerramento sobre este tema foi realizada em 16 de dezembro. Em breve você encontrará nesta página um resumo desta discussão e propostas para o trabalho futuro sobre este tema.

Para assistir à conferência de encerramento :

Principal co-organizador: Convergência das Lutas pela Terra e Recursos Naturais - África Ocidental por ocasião do lançamento da terceira Caravana da África Ocidental sobre o Direito à Terra, Água e Agroecologia Camponesa.

Enquanto isso, você pode continuar a compartilhar suas experiências de lutas e suas idéias sobre este assunto na página "Discussões on-line".


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Apresentação do tema

O acesso das mulheres à terra e aos recursos naturais é uma questão internacional chave. Demasiadas vezes, os direitos das mulheres à terra e aos recursos naturais são minimizados ou negados em favor dos homens, mesmo que eles constituam a maior parte da força de trabalho camponesa e desempenhem um papel fundamental na produção agrícola e na gestão dos recursos naturais. Este é o resultado combinado de dois fatores principais: 

  • costumes reforçados pela má interpretação da religião,
  • políticas e leis agrárias que não reconhecem suficientemente o lugar das mulheres.

Assim, as mulheres camponesas são duplamente penalizadas, por um lado porque, como camponesas, estão sujeitas à mesma pressão que os homens em termos de apropriação de terra, particularmente nos bens comuns que são freqüentemente sua principal fonte de recursos e, por outro lado, porque dentro das comunidades elas são discriminadas pelas tradições patriarcais.

Os jovens também são afetados por esses costumes patriarcais, que também lhes dificultam o acesso à terra e a capacitação, com o resultado de que tendem a fugir do mundo rural e abandonar a agricultura, enfraquecendo as comunidades e deixando-os vulneráveis às pressões externas, quando poderiam ter um papel importante a desempenhar para fortalecê-los e garantir o futuro da agricultura camponesa. A diferença com as mulheres é que os jovens estão destinados a se tornarem cidadãos idosos, portanto, esta discriminação é temporária, ao contrário daquela que afeta as mulheres.


Esta discussão será baseada na experiência desenvolvida pela UACCDDDD (União das Associações e Coordenação das Associações para o Desenvolvimento dos Direitos dos Pobres), membro da Convergência Maliana contra a Captura de Terra (CMAT) em Mali.


Objetivo desta discussão

Esta abordagem foi desenvolvida no contexto específico da África Ocidental, e não pretende ter um valor universal. As lutas devem ser adaptadas aos contextos locais e nacionais e, portanto, as formas de mobilização serão necessariamente diferentes em outras regiões. O objetivo deste debate será comparar as experiências das lutas das mulheres em todo o mundo com as do UACCDD e refletir sobre possíveis ações comuns entre várias organizações e regiões mobilizadas em torno desta luta, e sobre a defesa internacional a ser fortalecida.


Tema 2: Linha do tempo

  • 23 de novembro: Lançamento da videoconferência
  • 24 de novembro a 16 de dezembro: intercâmbios e discussões on-line.
  • 16 de dezembro : Encerramento do tema com a apresentação de 3 lutas emblemáticas apresentadas por mulheres agricultoras de todo o mundo
  • Janeiro de 2021: Vídeos das videoconferências e documentos resumidos disponíveis no site
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